quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CADEIRAS E MESAS CONTRA A ACESSIBILIDADE (OU: DE QUE ADIANTAM AS RAMPINHAS?)


REMANDO RIO ACIMA, em vez de remar a favor da correnteza. Marcar gol contra, entregar o ouro para o bandido... Algumas definições cabíveis ao descaso, até agora demonstrado, para com as ações em prol da AUTENTICA ACESSIBILIDADE, em nossa cidade.

COM A MAIOR CARA DE PAU, inúmeros donos de estabelecimentos comerciais despejam suas mesas e cadeiras de bar sobre as calçadas, impedindo o livre ir e vir dos pedestres.

ACESSIBILIDADE não depende, só, da construção de “rampinhas” às margens das calçadas. Prescinde, e muito, da ação controladora dos abusos comerciais praticados atualmente.

NO DIA 18 DE NOVEMBRO a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, participou do programa  Bom Dia Ministro  e destacou as inúmeras providencias em prol de pessoas portadoras de deficiências, as quais também são prejudicadas, em nossa cidade, pela falta de regulação no cumprimento da lei que estabelece condições para uso de espaços públicos por estabelecimentos comerciais.

NA ENTREVISTA, é possível verificar a existência de cerca de 45 milhões de cidadãos brasileiros com algum tipo de deficiência. Segundo a  ministra, o atendimento a esse público é prioridade do governo federal, inclusive dentro do PAC da Mobilidade Urbana. Referiu, ainda, ações para qualificação profissional, intensificação do ensino de LIBRAS, a Linguagem Brasileira de Sinais, aquisição de ônibus adaptados para deficientes e, sobretudo, tratou da acessibilidade, foco das ações também do nosso governo municipal...

TECNOLOGIA ASSISTIVA, específica para resolver problemas desse perfil de público brasileiro, é o que será utilizado na segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida. “A tecnologia faz toda diferença para as pessoas com deficiência”, afirmou a ministra.

NO CASO DO ENTUPIMENTO DAS CALÇADAS, poderíamos traduzir “tecnologia assistiva” para “ação decisiva” e “consciência participativa” por parte dos setores responsáveis pelo correto uso dos espaços públicos sem prejuízo dos cidadãos que têm o direito de ir e vir, pelas calçadas, sem se arriscarem pelo leito carroçável das vias públicas, o que hoje é verdadeira roleta russa...

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