A doença mais desesperadora, já há bons anos, e em constante aumento de casos, em nosso município, é a ausência de gestão técnica no setor de Saúde Pública.
Encurtando a
conversa: há uma enorme fila de pacientes (e bota paciência na vida desse
contingente) aguardando algum tipo de cirurgia.
Cosme &
Damião, os santos doutores, são desprezados, politicamente, e entram em cena dois
espectros se dizendo defensores dos interesses dos cidadãos quanto à Saúde.
Incrivelmente,
os dois são “Inhos”, por conta de seu crachá politiqueiro. Uma suposta nova “dupla
dinâmica” capaz de, na hora do “pega pra valer” se tornar “cada um pra si” e “tchau
dupla”...
Botar a boca no trombone não desperta esses políticos aninhados sob a bandeira da imunidade parlamentar e eles, em sua grande maioria, circulam pela cidade acenando a bondade “maquiada” (ah... que vontade de dizer “maquiavélica”)...
Esses dois perderam de goleada para outro político em exercício, o qual aproveitou-se da situação para auto-promoção.
Parece
quererem, nesses casos de desinteressada ajuda, seja observada aquela bíblica
orientação sobre “o feito por uma das mãos, a outra não tem necessidade de
saber”, principalmente quando há algum deputado dando “um empurrãozinho” para
as coisas acontecerem cirurgicamente sem alardes e com bons resultados... Para
os ajudadores...
Azar dos
impacientes pacientes, silentes em seu clamor, reféns da vontade de os
responsáveis exercerem Política Pública de Saúde e não, apenas, politicagem
rasteira, barata, interesseira.
Entretanto,
contrapondo-se a esse proceder, há a necessidade de o contemplado com a tal
ajuda desinteressada formalizar seu agradecimento. Ele foi atendido, aliviado
em suas dores. Abrandando as cobranças junto aos supostos representantes do
povo...
Daí, as redes
sociais são o parlatório de quem agradece e, quem sabe, o chumaço de cabelos
brancos para o vereador desinteressado, quando este ainda tem alguma cabeleira. Simplesmente esse parlamentar pode ter
arranjado sarna para se coçar...
Como dizem
não existir o processo “fura-filas” na entupida “sala de espera” do Sistema de
Saúde, seria o tempo de estar se oficializando o processo “cala a boca e passa
na frente”?
Pobre Saúde
Pública, triste situação da política local...
Quem muito
esconde o melado, acaba se lambuzando todo...
Fica a
proposta para reflexão.
Marcos Ivan
de Carvalho
Jornalista
Profissional, ME0091.207/SP
Publicitário
ME0006631/SP
Gestor de
Turismo