segunda-feira, 29 de outubro de 2012

YOYOFEVER NA PRAÇA DE PINDA

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Elevadores "doentes" das Lojas CEM

Há meses temos observado a falta de cumprimento da Lei de Acessibilidade, cuja regulamentação se deu pelo Decreto Lei 5296 de 02 de dezembro de 2004, por parte das unidades das Lojas Cem.

Pelo menos das cidades de Pindamonhangaba e Taubaté.

Em Pinda, até reformaram o elevador, instalando melhores equipamentos para funcionamento do mesmo.
Entretanto, o que se observa, em qualquer uma das duas lojas, um frio aviso, informando que as máquinas estão em manutenção.

Na loja de Taubaté, uma das vendedoras (da qual nos permitimos preservar o nome) afirmou que o elevador estava com uma peça quebrada e precisava ser trocada. "Como vem "de fora" (importada) vai demorar um pouco", disse a moça.

Na loja de Pinda, um dos vendedores disse que não sabia detalhes, mas "uma placa queimou" e o elevador está parado por causa disso.

Já outro vendedor, de passagem, afirmou que deverás ser feito um "recall" em todos os elevadores instalados nas lojas da rede CEM.

Parece, então, que todas as unidades onde exista um elevador, o mesmo deverá estar com algum "probleminha" para não funcionar...

O engraçado é que, mesmo com esse probleminha, a rede está focada, pelo jeito, pura e tão somente no faturamento. Não há um remanejamento de pessoal para atender idosos, portadores de necessidades especiais, senhoras com criança de colo e outras que não conseguem, com a mesma agilidade dos vendedores, ganhar o segundo pavimento da loja utilizando-se da escada. Aliás, uma imensa escada...

O risco de quedas é iminente, pois os degraus são confeccionados em granito e, a um simples escorregão, teremos pacientes para ortopedistas, fisioterapeutas e, até, funerárias.

Acho que já passou da hora de se dar melhor atendimento aos clientes. Afinal, qualquer ação depois da venda se consolida, infelizmente, no piso superior: crediário e caixa.

Sem contarmos que os sanitários também estão lá por cima. Água e cafezinho, se o cliente desejar, também exigem escalada da escada.

Grande parte dos clientes das Lojas Cem são idosos (aposentados) que buscam conforto de produtos novos, a bons preços. Ao preferirem a rede de lojas, acreditam nessa possibilidade, mas são desrespeitados   quanto ao direito à acessibilidade.

Vamos somar nosso desejo de melhor qualidade de vida para todos?
Que tal reivindicarmos, via email às Lojas CEM a agilidade na solução dessa situação?
Se acharem interessante, o formulário do "Fale Conosco" está neste endereço:
http://www.lojascem.com.br/sitenew/Contato.aspx
Finalizando, um vídeo para reflexão (primeira parte).
A segunda parte é um merchandising muito bem produzido, o qual não editamos por respeito aos direitos autorais e pela real demonstração de consciência dos autores e patrocionadores quanto à necessidade de todos darem sua contribuição pessoal à melhor qualidade de vida dos brasileiros.

sábado, 6 de outubro de 2012

Jeito criança


Acordei, nesta sexta-feira de outubro, com vontade de correr atrás do carrinho de pipoca, do jeito que fazíamos quando crianças.

Tomei o café da manhã, ao lado da mulher da minha vida. Começamos a cuidar de nosso lado profissional.
Fui para o escritório e, enquanto o computador inicializava, abri a janela e não vi o carrinho de pipoca, nem a dona Dita Boleira, com seus quitutes que faziam a alegria das crianças e adultos. Repentes de saudade para os lados da minha infância.

Olhei para o lado direito e vi um garotinho revirando a lixeira do vizinho da esquina. Um garimpeiro, já pela hora do café da manhã, catando algo reciclável para tentar re-significar sua existencia naquela hora.
Na mesma lixeira, mesmo à distância, era perceptível um enorme volume de folhetos com propaganda política.

O garotinho apanhava um ou outro exemplar, olhava para a fotografia estampada, mostrava a língua ou lhe dava uma “banana”.
Silencioso protesto de uma das incontáveis vítimas do descaso, da falta de oportunidades, da prepotência, da sede de poder, pelo simples fato de poder lutar pelo poder. Isso, no caso de alguns supostos detentores do poder.

Na verdade, escravos do dinheiro e não sabedores de sua melhor aplicação.

Tanto papel jogado fora, em mais uma corrida pelo poder de poder ter poder para mandar os menos favorecidos para a rua, catando latas, buscando sobrevida nas lixeiras ou em pequenos quinhões doados pela caridade de anônimos capazes, apenas, de ajudar com um pouco resultante de seu trabalho honesto.

Aquele garoto poderia estar puxando seu caminhão de brinquedo, pelo cordel preso no pulso, enquanto se imaginava o maior e melhor carreteiro do país. Levaria para todos os recantos, cargas e mais cargas de alimentos, roupas, calçados, remédios.

Ajudaria o pai, desempregado e doente, a cuidar da mãe de mais uns cinco ou seis irmãos.
Poderia pagar um planinho de saúde decente e honesto, financiaria os estudos da irmã sonhadora em ser enfermeira.

Teria como comprar o chocolate de “tabletão”, admirado nas vitrines da conveniência do posto de gasolina.
Um filme estaria passando na mente do garoto, enquanto eu também reprisava incríveis, espetaculares momentos da minha infância, até certo ponto magnífica em se comparando com os tempos atuais.

Será que os fazedores de política barata, interesseira, boateira, fajuta, capaz de buscarem – nos entremeios da história – nichos contendo “pecados” de seus adversários, simplesmente para os alijarem da concorrência direta estabelecida pela obrigatoriedade de brasileiros teclarem números, na hora de escolherem seus supostos representantes e administradores, teriam a sensibilidade de entender esse tipo de situação?

Fica aí, homens que brigam pelo poder, a sugestão: deixem de brigar e busquem brincar um pouco mais com sua imaginação de seres humanos.

Redescubram a Sensibilidade, a Emoção e a Dignidade.

Depois, num alento maior de Humildade, valeria a pena comungarem da mesma hóstia que o povo carrega na boca: Fome e Sede de Justiça Plena, apregoada por vocês, aparentes soldados da Democracia Plena.

As promessas de campanha somente valem assim: de campanha. A maioria dos candidatos “bem intencionados” desaparece já no dia seguinte aos resultados. Tanto os eleitos como os não escolhidos.
Simplesmente pelo fato de a “boa intenção” ser com prazo marcado: até o final da apuração.

Os escolhidos, escolhem, quase sempre, cuidar de si mesmos.
Os não contemplados com a preferência do povo, tentam voltar a ser, simplesmente, parte do povo.
Daí, entopem-se de justificativas, alegam falcatruas, fingem arrependimento pela experiencia negativa.
Poderiam, todos, se organizarem em repensar a contenda e revirar as lixeiras da cidade e da mente.

Talvez lhes restasse algo reciclável, capaz de lhes motivar, também, a busca de um novo significado de vida.
Resolvi escrever assim, já que muitos deles ainda estão surdos de tanto gritar promessas, ao espoucar de foguetes, enquanto o povo aplaudia as falsas promessas como se fosse um espetáculo do tipo “Trapalhões”, onde a fantasia ainda predomina sobre a realidade triste da vida brasileira.

Para as crianças de todas as idades, um “número musical”, somado ao convite: vamos repensar tudo e, brincando, fazer a coisa certa ainda já nas eleições de domingo?
Com vocês, Pato Fu e sua “música de brinquedo”: “Todos estão surdos”
(Marcos Ivan de Carvalho, Canal 39)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Eleições 2012

Estamos na reta final para as eleições.

Muitos candidatos a vereador já começam a entender que pularam num buraco sem fundos...

Isso mesmo: sem fundos. Simplesmente porque, em política, é preciso muita grana, muitos fundos, para suportar a campanha.

Cada milheiro de santinhos, cada bandeirola ou bandeira, cada milheiro de panfletos e outros recursos permitidos pela Justiça Eleitoral, custam muito caro...

Há quem saiu por aí, pela nossa Pindamonhangaba querida, esbanjando grana em forma de material de propaganda.

Depois do debate na TV Vanguarda, assumindo as cores da campanha, essa mesma gente gastadeira ficou com sorriso amarelo e o rosto vermelho de vergonha.

Afinal, o seu debatedor quase que perdeu totalmente a estabilidade já no primeiro momento, quando foi perguntado a respeito de como faria a melhor adequação do lixo da cidade. Lixo para o qual o mesmo candidato tem contribuído, em muito, com material de sua campanha.

Sábado, no centro da cidade, os candidatos passearam, mostrando a cara para o eleitorado.

O petista desfilou à pé, fazendo corpo a corpo e acompanhado de uma verdadeira procissão.

O candidato tucano, que teve bom desempenho, ao lado do petista, no debate da TV, circulou pelo centro e pelos bairros, com sua carreata comemorativa à sua participação no evento televisivo.

O peemedebista, tentando esconder sua aflição pelo mau desempenho na contenda de comentários e perguntas pelo principal canal da região, "botou o bloco na rua" para fazer barulho. Mais dinheiro jogado fora, com um foguetório plenamente dispensável.

Tranquilo, sorridente e bastante cumprimentado pelo público, nos locais por onde passava, seguia o representante da Social Democracia Cristã. Sem carreata, sem passeata, sem folhetos ou banderias, o candidato simplesmente passou pelo povo, sem se incomodar com as manifestações dos demais partidos.

O que podemos antever, para o dia 7 de outubro, é uma disputa capaz de comportar surpresas para alguns políticos. Principalmente para aqueles que se achavam vencedores, donos da cocada preta, etc.

Enquanto isso, no reino das ilusões baratas, destaque-se a eutanásia sofrida pela Domingueira da Ferroviária. Só pode ter sido eutanásia, visto o fato do encerramento do referido momento de lazer e curtição ter sido a mim relatado por um funcionário do clube.

O mesmo destacou que "conseguiram matar a domingueira. Na última semana, menos de 50 pessoas estiveram presentes,

Triste, pois a atual diretoria disse, durante a campanha, que iria resgatar o clube.

Muitas vezes não basta prometer. É preciso adequar o gerenciamento de setores ao perfil as necessidades e contratar pessoas conhecedoras das possíveis soluções e com motivação para atuar no clube.

Uma instituição com mais de 80 anos de existência merece, ou melhor, exige respeito, inclusive por parte de quem se propôs administrá-la, numa disputa que quase termina em empate de votos...

Ainda bem que acontecem eleições em abril de 2012.

Seria interessante que os verdadeiros interessados pelo clube se manifestassem desejosos de mudanças organizacionais extremas e modernas. Não comporta mais, a situação, o comodismo de "deixar como está para ver como é que fica"... Lembramos do Literário, que escorreu pelas frestas da administração pouco interessada, que deitou-se no berço explêndido da história e não atualizou seu quadro social...

A coisa precisa mudar mesmo. Aliás, gostaria de ver o jeito esquisito de quem apoiou a atual chapa administrativa..

Para suavizar a segunda-feira de ressaca, para muitos, um belo momento de Rita (Ribeiro) Benneditto, uma das gratas expressões da nossa Música Popular Brasileira de verdade. Recomendamos assistir com o volume no "médio". Se der vontade de cantar junto e bater palmas no compasso, é só deixar a vontade fluir para a realidade. Também é uma homenagem aos Erês...