segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

VÍDEO PROJETO CONTRAPONTO NO TEATRO GALPÃO PINDA DEZEMBRO 2015

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

DINHEIRO JOGADO NO LIXO

Realmente, e com todas as letras, essa é a definição para identificar o folheto abaixo:

Não por conta das ações desenvolvidas pela ETEC e Centro Paula Souza no intuito de disponibilizar condições de mais cidadãos brasileiros terem acesso ao ensino técnico com qualidade.
O que lamentamos é o descaso com o qual alguns distribuidores de panfletos tratam a quem lhes dá oportunidade de trabalho.
Nesta sexta-feira, 30 de outubro, encontrei – na lixeira de minha residência – nada mais, nada menos do que trinta e dois panfletos divulgando a etapa de inscrições para o vestibulinho da ETEC João Gomes de Araújo.
Imaginem agora, caros leitores, o quanto de público efetivamente foi envolvido com esse recurso de propaganda!
Há não muito tempo atrás recolhi, também da lixeira, um tanto bom de panfletos de empresas comerciais e de serviços, também “desovados” naquele local. Entrei em contato com os anunciantes, denunciando a falta de critério na distribuição do material e fui contatado pelo responsável de uma das empresas que fazem esse tipo de serviço.
O mesmo se mostrou agressivo, achando que simplesmente meu objetivo era carrear verbas para meu veículo de comunicação, o que na verdade não acontecia, pois compete aos anunciantes e seus departamentos responsáveis, quando não agências de propaganda detentoras das contas, a liberdade de escolha.
É lamentável que isso ocorra com certa frequência e tenho a absoluta certeza de que os poucos responsáveis pela entrega do material se ocupem somente da lixeira de minha residência para “aliviarem a carga de trabalho”.
Não criticamos, diretamente, a empresa contratada para o serviço. Entretanto, no frigir dos ovos a puxada de orelha vai para ela.
Certo está que mudança de comportamento não se consegue em 24 horas, da noite para o dia ou vice-versa. Mas é importante que seja revisto o quadro de panfleteiros, pois do contrário a fatia maior das perdas recai, inevitavelmente, sobre a empresa que os contrata.
Em tempo de vacas em pele e osso, cuidar de uma “boquinha” para trabalhar, garantindo “cascáio” pelo menos para a sobrevivência da família, é justo se aplicar medidas corretivas urgentes.
Principalmente neste caso da ETEC, que envolve dinheiro público, fruto de nosso trabalho honesto e com zelo pela qualidade.
Aproveitem a mensagem do folheto e a repliquem, pelo menos para compensar o descaso desses que não o distribuíram e, sim, se desvencilharam dele em uma lixeira.
Marcos Ivan de Carvalho

Jornalista - MTb 36001

terça-feira, 27 de outubro de 2015

EDITORIAL PUBLICADO ORIGINARIAMENTE NO WWW.CANAL39.COM.BR

De repente, num tempo de pré-temporada eleitoral, começam a pipocar – por todos os lados da política – denúncias e/ou revelações que podem comprometer, geralmente, quem está exercendo o poder.
“Causos” cabeludos são despejados na mídia, outros com certa fundamentação já ocupam os senhores do Ministério Público e outros, ainda, começam a rolar na chamada “boca miúda” dos ardilosos fofoqueiros ou boateiros profissionais.
Muitos outros políticos, ainda sem poder estar no poder, começam a trombetear pelos meios de comunicação os pecados mortais de seus desafetos. Puxam, para sobre suas cabeças, auréolas de santidade e levantam a espada dos defensores dos interesses públicos.
Ponderemos: por que ou para quê esses anjos da guarda (?) só berram os absurdos ainda quando o ano eleitoral não se abriu? Mais ainda: por que somente nestes tempos, após quase três anos de observação quanto ao desempenho do atual detentor do poder essa turminha cisma de se postar denunciante?
Cabe a nós, enquanto cidadãos comuns e merecedores de todo o respeito pela nossa condição e pela dignidade de nosso comportamento, num todo, propor reflexão a respeito.
Não dá mais para todos esses espertalhões, competidores pelo poder, terem a fatia maior de todas as melhores condições, enquanto o povo leva tapas na cara em forma de descaso, corrupção, falta de vontade política.
Os que estão “fora da cena”, por terem sido vencidos nas últimas eleições ou por conta de serem marinheiros de primeira viagem, buscam trazer para si os olhares e, quiçá, a preferência dos eleitores.
É urgente essa gente afobada, ou mau intencionada, se organizar, se orientar e consolidar informações antes de buscar lançar torpedos sobre a vida pública dos seus concorrentes.
Política, ao contrário do futebol, não é uma caixinha de surpresas. Simplesmente porque, no segundo – apesar de ferverem discórdias e denúncias, no gramado se observam regras. Em política, regra geral é não seguir regras.
Muitos pré-candidatos, além de sua vontade de chegar à frente, são incentivados, por “marqueteiros” ou “assessores”, a enfiarem a cara no trabalho de popularizar seu nome junto a “formadores de opinião”.
Então nascem eventos junto a comunidades mais simples, com o apoio benemérito de quem, não por acaso, achou interessante ajudar a festinha do bairro. Prendas, som, divulgação ganham as cores de um patrocínio nem tanto velado.
Há, também, quem se aproveita de eventos já organizados e, de uma forma ou de outra, busca favorecer possíveis “cabos eleitorais”, facilitando-lhes acesso ao evento ou ao contato direto com a atração do evento. Em alguns casos são criados, até, sistemas de identificação desse pessoal de “apoio”. Isso nos faz lembrar o sistema de controle de casas noturnas ou grandes eventos, quando o pessoal “vip” ganha – até – pulseirinhas para ser “respeitado” e não incomodado.
Outro tanto de pretensos ocupadores de cargos já “enfia o pé na jaca” no primeiro momento. Começa a fazer doações indiscriminadas. Muletas, cadeiras de rodas, cestas básicas, passagens “pra visitar a família”…
Recentemente um candidato participava de programas de certa FM da Região, falando em nome de uma instituição, mas, pasmem, para sua promoção política. A instituição ficou sabendo e o abuso foi coibido.
Pois é… Um dos formatos de publicidade pessoal é obter espaço em alguma emissora da Região. Neste caso, mesmo não sendo do ramo, muita gente pensa que tem o dom de comunicar… Tempo, em rádio, é dinheiro…
Fato é que, nessa panela de vaidades e busca pelo poder, muita gente apenas se desgasta, se expõe e se prejudica, sim senhor. Simplesmente pelo fato de ser vista, por aqueles especialistas em campanhas políticas, como os famosos “bois de piranha”: são envolvidos na lide política para carrear votos em benefício de outros políticos mais populares ou mais espertos.
Sem dúvida nenhuma, em Pindamonhangaba, isso também acontece desde há muito tempo.
Triste é saber que muitas dessas pessoas “cutucadas” para serem candidatos a um cargo público, são instrumentos de manipulação por parte de muita gente da “nata” que gerencia o partidarismo…
Dica: se você é pré ou quer ser candidato, veja se sua família merece ser bisbilhotada, exposta ou esmiuçada. Afinal, se a solução para a política sadia deve sair do povo, por que o povo precisa ser conduzido somente pelo Poder?

Pensar não dói e pode ser a solução.

Penso assim. Por isso, assino.
Marcos Ivan de Carvalho
MTb 36001

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

NÃO DEU CERTO É APENAS AMOSTRA DO TALENTO DE ORLAN CHARLES

De vez em quando, em nossa rotina de trabalho, nos deparamos com verdadeiros exemplos de talento nato associado a condições boas de trabalho.
O resultado sempre é positivo, os objetivos são alcançados.
Tudo dá certo!
Recebemos, para publicarmos no site Canal39, uma entrevista feito por nosso amigo colaborador Lulu Martin, pianista de excelência, residente no Rio de Janeiro.
O entrevistado: Orlan Charles.
Para saberem sobre a carreira profissional do moço, acessem a entrevista .
Aqui, apreciem o baião "Não deu certo" executado por Orlan Charles, utilizando diversos instrumentos.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

NÃO DÁ PARA FICAR CALADO!

Opinião publicada no jornal eletrônico Canal39.

URGENTE: A primeira pedra foi atirada. Uma declaração de guerra?

17 de junho de 2015
Nada contra a religião de qualquer pessoa.
Mas tudo contra a prática imbecil, descabida e maldosa de pessoas cujo comportamento é ambíguo ao proposto pela religião à qual aderiram, ostentando o sagrado livro das Escrituras.
A Bíblia Sagrada é espada de combate e defesa do crente Naquele que promoveu a Paz.
Não cabe aos meros carregadores de Bíblias se apoderarem da falsa ideia de serem os únicos corretos. A correção de atos, pensamentos e palavras é subjetiva, a partir do princípio da individualidade.
Caso não haja esclarecimento e comprometimento com a Palavra, todas as palavras serão vãs e todos os atos, mesmo cabidos em pensamentos individualizados, serão impensados na prática.
Considerar que o louvor e a devoção a Deus se resumem na vida dos evangélicos é se postar como intolerante com as demais expressões de Fé.
A manifestação da Fé não está contida em denominações religiosas. Veja-se todo o discurso de Jesus Cristo.
Em nenhum momento, pelas mesmas Sagradas Escrituras, Ele apregoou a instituição de uma religião.
Instituiu-se, isto sim, a possibilidade de as pessoas manifestarem sua Fé segundo conceitos adquiridos por herança étnica ou cultural.
Autorizou aos seus discípulos pregarem Paz, Amor, Fraternidade. Buscou integrar a Humanidade.
Daí, por mera aberração comportamental – a qual acreditamos não seja aprovada pela denominação que acolhe esses agressores – alguns “bíblias” se arroubam dos mesquinhos falsos direitos de serem corretos e dilapidam uma jovem religiosa candomblecista.
Isto, em pleno século no qual a própria Igreja Católica Apostólica Romana promove a mais ampla equiparação religiosa já vista, com o Sumo Pontífice buscando aproximação às denominações afrodescendentes.
Tenho amigos evangélicos os quais nos consideram verdadeiros irmãos, não se investem de autoridade indevida para promover a religião deles. Exercem-na com dignidade, altivez e docilidade no trato com as demais religiões.
Há pouco tempo, um jovem também foi proibido de acessar um próprio público por estar trajando um chapéu (eketê) acesssório da indumentária religiosa que usava. Não é justo invocar ignorância para se defender, neste caso do jovem.
Da mesma forma que não há como ignorar a violência sofrida por uma garota, de apenas 11 anos, a qual dedica parte de sua vida religiosamente a um culto afro. Será que todos os que a agrediram se esquecem de que o Brasil é uma verdadeira “piscina étnica” onde todos nadam nas cores de todas as raças e, por conseguinte, incluem-se as linhagens afro?
Senhores Babalorisàs e Pais de Santo: aceitem nossa homenagem e nossos respeitos. Senhores Pastores, Padres e Sacerdotes de todas as demais Religiões contidas no Brasil: se concordam com a prática criminosa havida no Rio de Janeiro, calem-se. Quem cala, consente.
Aqueles que não se engajam na ação agressiva, que se utilizem de seus meios de comunicação e declarem não serem coniventes com essa leva de malfeitores e agressores que promovem o descolorido das vossas religiões.
Sou de origens católicas, permeei por alguns momentos a bonita religiosidade dos evangélicos e ancorei meu barco nas raízes da Umbanda Sagrada. Acolhido e orientado, sinto-me protegido por nosso pai Oxalá e defendido por todos os Orixás.
Respeito é bom. Eu gosto. Fraternidade é viável, se todos se agruparem diante do Branco da Paz.
Vista Branco e declare sua não aprovação contra a intolerância religiosa.
Se todos os caminhos levam a Deus, por quê tirarmos as pedras do caminho e atirá-las contra nossos semelhantes?
Seria para impedí-los de receberem o merecimento primeiro?
Que tal criarmos o Dia do Branco para esclarecimento dos Intolerantes Religiosos?
Uma passeata de todos os credos, todas as cores, todas as raças. Sob o pálio impecável da verdadeira Fraternidade.
Paz, Amor e Fraternidade.
Sempre.
Penso assim e, por isso, assino.
Marcos Ivan de Carvalho
MTb 36001

quarta-feira, 13 de maio de 2015

OUVIDO OU VISTO DE PASSAGEM

Algumas vezes, no vai e vem do dia a dia, podemos "fisgar" no ar algumas situações envolvendo políticos de nossa cidade ou região.

Nos últimos dias ouvimos, por exemplo, alguém chegar cumprimentando o prefeito de Cunha, Osmar Filipe Junior, tratando-o como se ainda fosse vereador e chamando-o "edil".
Filipinho respondeu, sorrindo, ser o alcaide da cidade. Não pensa em voltar a ser candidato a vereador.
"Deputado, talvez", disse para a mesma pessoa...

Outra:
Ex-prefeito João Bosco Nogueira, em conversa abertamente amistosa com Vito Ardito, sugeria ações focadas na construção de uma avenida marginal à Nossa Senhora do Bom Sucesso, por conta da expansão da cidade para além da Via Dutra.
Jogo aberto: Bosco sugere ações e Vito concorda com as ideias.
Nogueira dizia que essa nova via desafogaria o viaduto principal de acesso à cidade, pois seria construído um túnel sob a rodovia federal, acessando mais facilmente as instalações da Funvic, o outlet center (a ser construído), Confederação Brasileira de Basquete (em planejamento) e Shibata (idem). Outra ideia de João Bosco é a extensão do anel viário até próximo ao Shopping Pátio Pinda.
Em conversa conosco, Vito Ardito disse concordar com Nogueira e que há tempos estava pensando em soluções desse tipo.

Mais uma:
Vereadores Ricardo Piorino, Martim César, Felipe César e Magrão chegaram para a solenidade de anúncio das obras do hotel anexo ao Shopping Pátio Pinda quando a solenidade há havia terminado. Foi só "virar no mesmo pé de chegada" para saírem do local. Houve quem brincou com os edis, indagando se estavam chegando para a segunda sessão, já que o evento aconteceu no cinema do Shopping.

A última:
Alguns políticos da região se mexem, já, para a corrida às urnas do ano que vem. Boatos colocam o deputado Padre Afonso como possível candidato a prefeito em Pinda. Não sei se rola, mas parece que o mesmo tem algum tipo de aproximação com uma ONG que tem ações realizadas em Pinda...

Conto mais, outra hora destas...
Marcos Ivan de Carvalho, MTb 36001

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O CIRCO E EU - PUBLICADO NO SITE WWW.CANAL39.COM.BR

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE NO TÍTULO ABAIXO:

O CIRCO E EU - TEXTO DE MARCOS IVAN

Publiquei esse texto em homenagem a todos quantos, direta ou indiretamente, se envolvem com a are de produzir espetáculos circenses.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

sexta-feira, 27 de março de 2015

Cuidado, você pode ser vítima de Adogave!

(Texto de Marcos Ivan, MTb 36001)
Sybraju é um adogave.
Adogave é uma seita, religião, máfia, corja, matilha?
Sei lá. Religião não pode ser, pois todas as religiões têm a filosofia de religar os humanos com Deus, por meio da prática sadia de bons hábitos, respeito ao próximo, amor e caridade.
Sybraju Adogave não deve ter religião.
Em assim pensando, o indivíduo é de alguma seita não religiosa. Talvez corja, pois até a própria máfia tem seu código de ética e a matilha reúne cães, considerados melhores amigos do homem. Apesar de muitas vezes não merecerem a recíproca humana.
Enxugando as projeções, então, teremos Sybraju como integrante de uma corja, sem ética.
Sem ética, não entende de respeito, dignidade, humildade e assoberba-se de suposto poder a ele entregue, talvez por conveniência conveniada num estágio qualquer do caminho de antes do suposto poder ora exercido por ele.
Isso mesmo. Às vezes, por conveniência pessoal ou em busca do politicamente correto, alguns homens do poder nomeiam, para sua assessoria, aparentes indivíduos competentes.
Para se merecerem escolhidos, os incompetentes não economizam mesuras, frescuras, aberrações comportamentais. Beijam o chão por onde passará o poder, para se exibirem, evitando que a vaga de assessor lhe seja tirada pela verdadeira competência.
Sybraju Adogave, quando supostamente em serviço, não se cansa de usar o telefone fixo ou mergulha de cabeça no teclado do celular. Principalmente quando alguém está próximo, a fazer cobranças sobre respostas de sua competência.
Muito pouco ele ousa assinar documentos, Geralmente, Sybraju Adogave os recebe, olha-os com aquele jeitão de “depois eu vejo” e reverencia sua deusa maior, a gaveta, a quem entrega a papelada, como forma de oferenda.
Documentos são possíveis de passarem dias no altar da gaveta, por conta da adoração de Sybraju. Isso mesmo: Sybraju Adogave é “adorador de gavetas”.
Por conta disso, detesta assinar papéis, pois quando assinados estes precisam ser retirados do altar de adoração criado por Sybraju.
Só que, em virtude dessa doença/mania de ser Adogave (adorador de gavetas) Sybraju não entende sobre estar prejudicando pessoas normais, as quais adoram trabalhar honestamente e carecem da recíproca estabelecida pela democracia: quem trabalha, precisa ser pago.
No caso Sybraju Adogave há uma agravante. O dinheiro normalmente já é separado para o pagamento de quem trabalha. Não tem aquela coisa de esperar para ver se o movimento melhora. Verba aprovada e alocada serve para honrar compromissos de pagar a quem trabalha.
Não desejaria a ninguém cair na desgraça de ter que depender das ações de Sybraju. O indivíduo é liso igual a sabão. Dissimulado e falseador de palavras. Ocupa espaço, sem ao menos ser elemento decorativo.
Se você tem um problema que dependa de assinaturas em algum documento, não o confie a Sybraju. Pode ser que, de problema, se transforme em oferenda para deusa Gaveta.
Aconteceu comigo. Engavetou documentos meus, atrasou minha vida.
Mas, conforme diz o samba de Noel Rosa, revivido na voz de Ivan Lins: "o povo já pergunta com maldade, onde está a honestidade? Onde está a honestidade"?

Se desejar, desabilite o player da Rádio Canal39, acima de nosso logotipo, e clique no player abaixo, para ouvir Ivan Lins...


segunda-feira, 23 de março de 2015

EDITORIAL DO JORNAL ELETRONICO CANAL39

TEXTO PUBLICADO ORIGINARIAMENTE NO SITE WWW.CANAL39.COM.BR

Fazer política…

22 de março de 2015

Qual é a melhor maneira de fazer política?
Respondo, sob o prisma de se buscar qualidade de vida.
Fazer política não é bater boca nos balcões de cerveja, nas rodinhas de fim de futebol, nas redes sociais (aliás, sem muito boa energia), no palanque diário de cada partidário ferrenho, apesar de achar que nunca será ferrado…
Fazer política boa é levantar-se do marasmo, respirar fundo e mergulhar, de cabeça e conscientemente, num plano de governo para sua própria vida.
Está certo que muitos políticos, ou supostos detentores do poder, se assoberbam de sua arrogância e falta de sensibilidade (não a têm por não serem capazes de honrá-la) para tentar passar com o trator de esteiras sobre ideais e ideias.
Quando o cidadão comum se investe de vontade própria e não dá tantos ouvidos para o discursos formatados em inverdades políticas e em politicas de inverdade, consegue permear o chão de sua terra com a certeza de ser mais autêntico, apesar de muitas vezes tentarem lhe subtrair até a palavra mais simples de  se identificar.
Fazer política é se preservar de exposições desnecessárias, não concordar com o poder, pelo simples fato deste se considerar dono da cocada preta. Poder dialogar com o poder é próprio de situações nas quais o poder se permite ser ouvinte e não apenas dominador, impondo suas supostas verdades únicas.
Muitas das vezes, inclusive, a ponta do iceberg, o chefe dos chefes do poder, é vista – porém blindada de acesso pelos poderosos anões…
É quando o escolhido para ser poder se expõe, de nome e imagem, enquanto um infinito punhado de puxadores de saco se arrastam, até, para evitar que a lama de seus atos seja vista – e pisada – por aquele que lhes serve de escudo ou anteparo. Apesar desse escudo não ter presença em atos excusos, sujos mesmo, servindo de avalista para trapaças, malfeitos e abuso de poder.
Às vezes, até, o que se vê do iceberg é o lado frio de como os esfarrapados falsos poderosos se escoram na autoridade escolhida pela aparente vontade popular. Daí, deitam e rolam na voluptuosa e incontrolada corrupção, quando o dinheiro – para eles – é moeda de troca, tentativa de calar a boca, recurso de não sair do poder por eles arrogantemente propagado como “certinho”.
Fazer política, então, não é deixar que os tapinhas nas costas sejam – efetivamente – empurrões para o fundo do poço.
Fazer política boa não é bater panelas pela democracia que nos é enfiada goela abaixo, pelos anõezinhos do poder.
Fazer política é exercer poder de questionar, exigir respeito à cidadania, não permitir que o ralo da desfaçatez leve embora suas esperanças e o turbilhão da estupidez arraste seus mais espetaculares sonhos para debaixo de um tapete, enrustindo-se com a sujeira de quem lhe deseja paz e não promove a Paz, lhe acena com a mão direita e fecha os olhos para suas necessidades.
Daí, poderiam indagar alguns do lado de lá, para nós do lado de cá: “o que você quer dizer com isso?”. Essa é a mais descarada pergunta que um falso poderoso faz, pois no seu subtexto estará apenas dizendo: “Num entendi nada do que você disse”, mas sabendo que tudo dito lhe cabe na cabeça, carapuça formatada corretamente para a cabeça de quem não está nem aí com o exercício do respeito aos demais e, muito menos, com foco na qualidade de vida do povo.
É quando o telefone celular toca, sem ruído, e o anãozinho do poder escorrega da conversa, por não saber entender a obrigação de receber bem que lhe paga os vencimentos mensal e sagradamente no dia certo. Em tempo: normalmente essa alcateia toda de famintos lobos se abastece de vantagens cujas benesses não se estendem ao cidadão comum, que paga seus impostos para suportar esses desmandos todos. A mais moderna tecnologia é patrocinada pelo povo e é utilizada para não considerar tanto seu patrocinador…
Então, fazer política é promover ações de integração e não pulverização do contexto.
Não se torna justo apenas tomar assento por detrás de uma mesa, num gabinete qualquer, sem retornar ligações telefonicas ou ignorando quem passa do outro lado da vidraça.
Já reparou que o anãozinho político não lhe olha nos olhos? Dissimula, se coça todo, abre e fecha gavetas (esconderijo de muitas necessidades do povo), chama seu assecla do lado. Só não tem habilidade para atender quem o procura e traz no peito o crachá de cidadão do povo carente de soluções e respostas autenticas.
Fazer política não é olhar para a urna eletrônica e acariciar suas teclas como se estivesse violentando a mais virgem das pessoas safadas e a mandando para o trono do poder. Simplesmente porque, em assim procedendo, assina-se o passaporte para a farra parlamentar ou a orgia administrativa.
Já existe muita gente com olhos nas cadeiras da edilidade local e, também, augurando ventos de sair na frente para escalar uma cadeira em qualquer cantinho onde caiba sua pretensão de “tirar a corda do pescoço” com o dinheiro público.
Faça política, mas não deixe político nenhum lhe arrancar dos olhos o brilho de quem desejava tempos melhores para seus filhos.
O Brasil não pode ser mais Pátria Amarga. Carece de ser Pátria Amada.
Trago nos alforjes de cidadão do agora, a história de muitos tempos de combate de sol a sol, na busca de alimentar meus sonhos, meus ideais e minha família.
De todos esses tempos aprendi, até com meu pai, que o fermento que encorpa o sucesso é a verdade, adicionado de fraternidade e elevadas doses de humildade. Há aqueles que jogaram fora esses alforjes para não se assumirem responsáveis pela vida em comum, com sucesso.
Pisar na garganta dos aparentemente indefesos cidadãos é ignorar sua força de reação. Destratar ou ameaçar esses mesmos heróis anonimos é ignorar a força que eles têm nos dedos, na palavra e nas ações.
Daí, ação política nenhuma funcionará se não contiver, em toda sua essência, o dom de ser autêntica e plenamente para a qualidade de vida de todos.
Se for para funcionar para meia dúzia de “porta vozes do poder”, a tendência é o rodo passar e a história abrir página nova por conta da insatisfação e por necessidade de se honrar a cidadania plena.
Penso assim, por isso assino.
Marcos Ivan de Carvalho.
MTb 36.001
Diretor www.cana39.com.br

domingo, 1 de março de 2015

PARA MATAR SAUDADES DE QUEM CURTIA A RÁDIO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO

UMA GRAVAÇÃO DE LEMBRAR MESMO!
EPISÓDIO DA SÉRIE "TEATRO DE MISTÉRIOS", CUJOS TEXTOS ERAM DE HÉLIO DO SOVERAL.

PARA OUVIR, DESABILITE O PLAYER DA RÁDIO CANAL39, ALI DO LADO ESQUERDO,

DEPOIS, É SÓ CLICAR NO PLAYER ABAIXO. BOAS LEMBRANÇAS, PRA QUEM VIVEU NA ÉPOCA, E BELA LIÇÃO DE RÁDIO TEATRO, PARA QUEM NÃO CONHECEU ESSA ARTE.

A MORTE REVELA VERDADES

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PINDA DISCUTE MOBILIDADE URBANA - SUA VEZ DE FALAR É AGORA!

O Plano de Mobilidade Urbana de Pindamonhangaba está em discussão.
Segundo o engenheiro e secretário de Planejamento da Prefeitura de Pinda, Jorge Samahá, um dos três principais focos é dar prioridade aos pedestres.

Em assim sendo, está na hora de o cidadão comum, muitas vezes portador de necessidades especiais, exercer seu direito de falar, discutir positivamente e reivindicar essa prioridade.

Desde há algum tempo, fruto de lei estabelecida na administração passada, o procedimento de alguns bares e restaurantes da cidade tem extrapolado limites e igonorado o direito de ir e vir dos pedestres, obrigando-os a se exporem ao risco de acidentes por não disporem de espaço nas calçadas onde esses estabelecimentos funcionam.

A "Lei Davi", como foi batizado o referido instrumento legal, contemplava claramente um estabelecimento existente no Largo do Quartel, o qual abusa dos supostos direitos e ocupa não só seu espaço lindeiro (fronteiriço às dimensões da fachada do imóvel comercial, mas do outro lado da rua) como também obstrui a passagem dos pedestres na calçada do lado do boteco.

Nesta foto, referente ao estabelecimento do Largo do Quartel, é possível notar que a calçada fica obstruída, parcialmente com aparadores instalados na parede. À noite, colocam-se cadeiras e os clientes se ocupam das mesmas, impedindo o livre trânsito, com segurança, dos pedestres. (Foto: Marcos Ivan)
Outros comerciantes pegaram carona no estabelecido pela Lei, com interpretações pessoais, e se servem da mesma como bem entendem. Colocam cadeiras e mesas sobre as calçadas e os pedestres que se virem, sendo obrigados a descer para o leito carroçável. Mesmo aqueles que têm limitações e se utilizam de bengalas, muletas ou cadeiras de rodas.

Vamos torcer para que o bom senso prevaleça, e seja exercido, para a correção deste problema.

Calçadas parecendo pistas de obstáculos também precisam ser avaliadas e merecem propostas corretivas.

Uma delas, a do estacionamento do supermercado Pão de Açúcar, por exemplo, está precisando de urgentes reparos e modificações, pois as árvores ocupam o maior espaço que deveria ser dos pedestres.

Particpe dessas discussões.

Veja em www.pindamonhangaba.sp.gov.br os locais e dias de reuniões e audiências públicas.

(Marcos Ivan de Carvalho, MTb 36001\\\\\\\\\\\\\\0