terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

LIXO E SACOLINHAS "BANDIDAS"



NOSSA CIDADE MERECE SER TRATADA COM MAIS CUIDADO, não só pelos administradores do município mas, também e principalmente, pelo próprio povo.

É UM ABSURDO o que se observa em termos de distribuição de publicidade impressa em forma de folhetos, folders e até mesmo papel A4. 

CLARO, O DIREITO DE PROPAGAR PRODUTOS E SERVIÇOS precisa ser exercido pelos fornecedores, prospectando consumidores.

INFELIZMENTE, o que se nota, pelas ruas da cidade, é uma verdadeira enxurrada de papéis publicitários. A propaganda, por ser a alma do negócio, não pode ser a sentença de morte do nosso já tão espancado meio ambiente.

JÁ COMENTEI, NESTE BLOG, como são distribuídos esses impressos. Os chamados panfleteiros colocam o material de divulgação em qualquer fresta, fenda, rasgo, buraco, (até de fechadura). Pelo que me consta, o correto é a colocação desse material, um exemplar por residencia, nas caixinhas de correios.

AO OPTAREM POR SE LIVRAR o mais rápido possível de sua carga de serviço, os entregadores fazem verdadeira "aleluia" dos mesmos. Vento e chuva levam, fatalmente, toda essa papelada para bueiros ou terrenos baldios. 

DINHEIRO JOGADO FORA, provocando gasto de dinheiro público para a limpeza dos locais entupidos de papel de propaganda.

EM OUTRAS CIDADES, como por exemplo Campos do Jordão, esse tipo de propaganda é proibido, em que pese o aparente fechamento de espaço para esse tipo de mão de obra...

RECENTEMENTE O VEREADOR Isael Domingues sugeriu ao prefeito João Ribeiro providencias no sentido de se promover uma campanha contra o lixo desordenado.

O EDIL REFERE AÇÕES na periferia, mas o centro da cidade também carece de cuidados, apesar de termos serviços de varrição diária pela Pioneira.

O PIOR É QUE OS ANUNCIANTES, empresas com assessoria de comunicação especializada, tais como Poupafarma, Pão de Açúcar, Semar, Rosado, Vita Fiat, Goldfinger, MRV, entre outras, investem pesado nesse segmento de mídia e contribuem, indiretamente, para a poluição do meio ambiente.

DOMINGUES DESTACA, em sua sugestão, campanhas educativas, além de urgencia  na execução de serviços de limpeza em locais como Castolira e estrada da Mombaça.

COMO ESTAMOS EM PLENO INÍCIO de atividades escolares, seria interessante, por meio da pasta da Educação, distribuir orientações "emergenciais" aos alunos e pais, multiplicadores das informações na comunidade.

POR SE TRATAR de trabalho de conscientização e mudança comportamental, é importante obter-se, nos institutos oficiais ou por meio de uma agencia especialmente contratada, material didático a respeito da melhor destinação para o lixo e higiene doméstica.

ISSO ME TRAZ À LEMBRANÇA o tal lobby das sacolinhas plásticas... Para não mais fornecerem as tais sacolinhas, os supermercados deveriam, então, reduzir o preço de seus estoques, pois o cálculo final logicamente foi feito considerando-se as agoras "bandidas" sacolinhas.

CALCULEM COMIGO, rapidamente: uma loja de supermercado atende, em média, 2 duas mil pessoas por dia. Cada pessoa leva, em média, 5 sacolinhas. Deixando de fornecer gratuitamente (mentira, o preço está embutido no produto!) e cobrando R$ 0,19 por unidade, teríamos: 5 x 0,19 = R$ 0,95 a mais na conta do consumidor.

DUAS MIL PESSOAS, num dia, pagariam ao supermercado a bagatela de R$ 380,00.

EM UMA SEMANA (7 dias), esse supermercado teria faturado R$ 2.660,00. Multiplicando-se por 4 semanas, a grana sobe para R$ 10.640,00

NUM ANO, 365 dias, o ganho do supermercado chega a R$ 138.700,00.

IMAGINEM, AGORA, ser essa loja apenas uma das mais de 390 unidades daquela rede que lembra o teleférico do Rio de Janeiro? Vamos considerar só 390 lojas, com o mesmo incrível movimento.

O TOTAL DE DINHEIRO FATURADO com a venda das "bandidinhas" chega a R$ 54.096.000,00! 

VAMOS DIVIDIR ESSA GRANA por R$ 620,00, valor do salário mínimo dos brasileiros. O montante dá para pagar 87.246 funcionários, pelo menos...

SERÁ QUE O BRASILEIRO está em condições de jogar seu dinheiro no lixo?


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