sexta-feira, 30 de outubro de 2015

DINHEIRO JOGADO NO LIXO

Realmente, e com todas as letras, essa é a definição para identificar o folheto abaixo:

Não por conta das ações desenvolvidas pela ETEC e Centro Paula Souza no intuito de disponibilizar condições de mais cidadãos brasileiros terem acesso ao ensino técnico com qualidade.
O que lamentamos é o descaso com o qual alguns distribuidores de panfletos tratam a quem lhes dá oportunidade de trabalho.
Nesta sexta-feira, 30 de outubro, encontrei – na lixeira de minha residência – nada mais, nada menos do que trinta e dois panfletos divulgando a etapa de inscrições para o vestibulinho da ETEC João Gomes de Araújo.
Imaginem agora, caros leitores, o quanto de público efetivamente foi envolvido com esse recurso de propaganda!
Há não muito tempo atrás recolhi, também da lixeira, um tanto bom de panfletos de empresas comerciais e de serviços, também “desovados” naquele local. Entrei em contato com os anunciantes, denunciando a falta de critério na distribuição do material e fui contatado pelo responsável de uma das empresas que fazem esse tipo de serviço.
O mesmo se mostrou agressivo, achando que simplesmente meu objetivo era carrear verbas para meu veículo de comunicação, o que na verdade não acontecia, pois compete aos anunciantes e seus departamentos responsáveis, quando não agências de propaganda detentoras das contas, a liberdade de escolha.
É lamentável que isso ocorra com certa frequência e tenho a absoluta certeza de que os poucos responsáveis pela entrega do material se ocupem somente da lixeira de minha residência para “aliviarem a carga de trabalho”.
Não criticamos, diretamente, a empresa contratada para o serviço. Entretanto, no frigir dos ovos a puxada de orelha vai para ela.
Certo está que mudança de comportamento não se consegue em 24 horas, da noite para o dia ou vice-versa. Mas é importante que seja revisto o quadro de panfleteiros, pois do contrário a fatia maior das perdas recai, inevitavelmente, sobre a empresa que os contrata.
Em tempo de vacas em pele e osso, cuidar de uma “boquinha” para trabalhar, garantindo “cascáio” pelo menos para a sobrevivência da família, é justo se aplicar medidas corretivas urgentes.
Principalmente neste caso da ETEC, que envolve dinheiro público, fruto de nosso trabalho honesto e com zelo pela qualidade.
Aproveitem a mensagem do folheto e a repliquem, pelo menos para compensar o descaso desses que não o distribuíram e, sim, se desvencilharam dele em uma lixeira.
Marcos Ivan de Carvalho

Jornalista - MTb 36001

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