Realmente, e
com todas as letras, essa é a definição para identificar o folheto abaixo:
Não por conta
das ações desenvolvidas pela ETEC e Centro Paula Souza no intuito de
disponibilizar condições de mais cidadãos brasileiros terem acesso ao ensino
técnico com qualidade.
O que
lamentamos é o descaso com o qual alguns distribuidores de panfletos tratam a
quem lhes dá oportunidade de trabalho.
Nesta
sexta-feira, 30 de outubro, encontrei – na lixeira de minha residência – nada mais,
nada menos do que trinta e dois panfletos divulgando a etapa de inscrições para
o vestibulinho da ETEC João Gomes de Araújo.
Imaginem
agora, caros leitores, o quanto de público efetivamente foi envolvido com esse
recurso de propaganda!
Há não muito
tempo atrás recolhi, também da lixeira, um tanto bom de panfletos de empresas
comerciais e de serviços, também “desovados” naquele local. Entrei em contato
com os anunciantes, denunciando a falta de critério na distribuição do material
e fui contatado pelo responsável de uma das empresas que fazem esse tipo de
serviço.
O mesmo se
mostrou agressivo, achando que simplesmente meu objetivo era carrear verbas
para meu veículo de comunicação, o que na verdade não acontecia, pois compete
aos anunciantes e seus departamentos responsáveis, quando não agências de
propaganda detentoras das contas, a liberdade de escolha.
É lamentável
que isso ocorra com certa frequência e tenho a absoluta certeza de que os
poucos responsáveis pela entrega do material se ocupem somente da lixeira de
minha residência para “aliviarem a carga de trabalho”.
Não
criticamos, diretamente, a empresa contratada para o serviço. Entretanto, no
frigir dos ovos a puxada de orelha vai para ela.
Certo está
que mudança de comportamento não se consegue em 24 horas, da noite para o dia
ou vice-versa. Mas é importante que seja revisto o quadro de panfleteiros, pois
do contrário a fatia maior das perdas recai, inevitavelmente, sobre a empresa
que os contrata.
Em tempo de
vacas em pele e osso, cuidar de uma “boquinha” para trabalhar, garantindo “cascáio”
pelo menos para a sobrevivência da família, é justo se aplicar medidas
corretivas urgentes.
Principalmente
neste caso da ETEC, que envolve dinheiro público, fruto de nosso trabalho
honesto e com zelo pela qualidade.
Aproveitem a
mensagem do folheto e a repliquem, pelo menos para compensar o descaso desses que não o distribuíram e, sim, se desvencilharam dele em uma lixeira.
Marcos Ivan
de Carvalho
Jornalista - MTb
36001
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