Aconteceu na quarta-feira, 11/12/13, o lançamento
de um portal de notícias cujo objetivo será, por meio da celebração de
parcerias, buscar cobrir o Vale do Paraíba, mostrando-o ao mundo pela rede
mundial de computadores.
Um evento inicialmente bem planejado, com a
presença de autoridades, imprensa e convidados, além dos representantes da
parte gestora do projeto de comunicação.
Sucederam-se as falas de apresentação dos
objetivos, alguns detalhes da parceria e houve, então, o anúncio dos
representantes de cada segmento da malha informativa regional.
Aí é que houve um pequeno grande deslize de redação
do roteiro.
O mestre de cerimônias chamou, para firmar o termo
de adesão à parceria, o representante dos veículos impressos referindo ser, o
veículo anunciado, “o mais importante jornal de Pindamonhangaba”.
Seria algo muito natural, se realmente o veículo
citado tivesse a consagração popular e de direito para assim ser denominado o
mais importante.
Infelizmente, houve excessivo “jogar de confetes”
por sobre o não realmente mais importante. A não ser que o conceito de
importância tenha sido particularizado para contemplar a recém-firmada
parceria.
Temos, em Pindamonhangaba, um dos mais antigos
periódicos brasileiros, fruto do esforço e do idealismo de um sem número de
batalhadores para sua manutenção acontecer até os dias de hoje, a contar de
1882.
Qual seria o conceito, então, adotado para
denominar um ainda bebê impresso com um ancestral resistente e ainda forte nos
dias de hoje?
Não há o que se destacar de demérito para com o
veículo denominado mais importante. Entretanto, é importante destacar-se o
descuido do redator (ou desconhecimento do fato) na hora de produzir o texto
guia para o mestre de cerimônias.
Justo é recomendar cuidado, isto sim, para não
existir qualquer tipo de pré-concepção de ideias ou alguma prática
discriminatória ou, ainda, a exclusão intencional da posição ocupada, hoje, no
cenário da informação local, pela Tribuna do Norte.
Não cabe, também, questionarmos a titularidade acadêmica
do responsável pelo bebê jornal contemplado com tanta importância. Notável é
destacarmos da fala de um dos coordenadores do evento, para com nossa pessoa. “É
um momento onde vamos privilegiar a democracia e, também, respeitar todas as
expressões”.
Encher a bola, jogar confetes, dar um “traquejo” a
mais na hora de se anunciar parceiros é justo.
Injusto, para não dizermos inoportuno ou infeliz,
foi atribuir-se ao novel veiculo de comunicação de Pindamonhangaba (o qual soma
pouco mais do que 100 edições) tanta importância a ponto de nem ser citado o tataravô dos jornais do interior
brasileiro.
Perceptível foi, entre as pessoas sabedoras da
história da comunicação ali presentes, o desconforto de todos quantos preservam
os valores corretos. Da mesma forma que foi possível “anotar”, o sorriso de
satisfação do responsável pelo bebê impresso. Sem ser a bola da vez...
Para o mesmo, parecia ter pisado na Lua pela
primeira vez e todos os holofotes de plantão estavam com foco sobre ele.
Exerceu os seus 15 segundos de fama, por conta de
um descuido na preparação da pauta/lauda do mestre de cerimônia.
Haverão de dizer, alguns, estarmos apimentando um fato isolado. Notadamente há que se destacar o direito de o dono de qualquer festa escolher a banda de música e todos os itens necessários para uma comemoração. Porém, em se tratando de ilibada postura, acreditamos ter havido muita lantejoula para pouco tecido...
Trocando em miúdos: mais importante é o registro dos
tempos da história, em inúmeros volumes, por parte da Tribuna do Norte.
Os méritos da parceria não podem ser negados, mas
fica o registro de recomendação para a preservação do “direito de ser e estar” e para a valorização da revisão de texto, de um modo geral...
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