Relógio
atrasado não adianta, já dizia o sertanejo Anacleto Rosas Jr.
Correr na
frente da boiada, é arriscado, dizem os peões experimentados.
Chutar contra
o próprio gol é jogar contra as probabilidades de defesa, contra o patrimônio.
Mais uma vez,
infelizmente, a notícia que todos não queriam esperar, mas tinham um certo
conformismo já preparado se viesse acontecer mais um cancelamento de show
programado para a Ferroviária de Pinda.
Não sei
quantos ingressos foram vendidos antecipadamente para o show de Paula
Fernandes.
Só sei que o
envolvimento do nome do clube, como sede do evento citado, mais uma vez soou
como tiro pela culatra.
De verdade,
ou suponho assim, o clube não teria “nadaver, tio” com o lance de contratação e
pagamento da atração. Apenas teria locado o espaço, o que permitia ao locatário
a cobrança de ingresso até dos associados.
Resultado:
Co-co-ri-có,
Teatro Mágico, em duas oportunidades, já acenavam para um terceiro tropeço de
produção, sem focar responsabilidades diretas, mas envolvendo o mesmo clube.
Isso,
trocando em miúdos, soa mal diante da opinião dos cidadãos comuns. Simplesmente
porque quem deseja ver um show não quer saber de detalhes de contratante, quem paga
e quem não paga. O que interessa é ver o show e pronto. Na Ferroviária, neste
caso, seria o ideal.
Entretanto, o
ideal deixa de ser ideal por conta desses fracassos promocionais.
FOCO é tudo.
Sem FOCO, é FOGO!
Daí,
queimação de cara.
Não resolve
muito a publicação de NOTA DE ESCLARECIMENTO.
Necessário se
faz REPOSICIONAMENTO, REPENSAR O CLUBE, RETOMAR O EIXO ou ENCONTRAR UM NORTE
FORTE.
Contratação de
especialistas em promover, pelo clube e para o próprio clube, eventos capazes
de atender o bom gosto do público sem favorecer ganhos aparentemente absurdos de terceiros.
No caso em
tela, direta ou indiretamente, a Ferroviária mais uma vez se vê nas redes
sociais e na mídia como cooptante em uma promoção fracassada.
Vêm aí, daqui
a pouco, as eleições no clube.
Será que
algum candidato cogitado teria um “ÁS” a mais na manga capaz de mudar o rumo da
história e resgatar a história da Ferrô?
Claro fica: “pió
do qui tá num pode ficá!”, como diz o caipira quando vê a terra seca, trincando
por falta d’água... Daí ele reza “pra chuvê na horta, pra boiada num caí morta”.
Nossa torcida
para que o clube vire a página e recomponha sua história de sucesso, acabando
com a Síndrome do Cancelamento.
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