CERTA FEITA DISSERAM QUE A CULTURA BRASILEIRA NÃO PERMITIRIA, numa grande plateia, a ocorrência do famoso "minuto de silencio" em homenagem a alguma personalidade recentemente falecida.
COMENTARISTAS ESPORTIVOS, INCLUSIVE, diziam que o tal minuto de silencio havia morrido, há muito tempo.
NÃO FOI O QUE ACONTECEU NO DOMINGO QUE PASSOU, QUANDO DA ABERTURA OFICIAL DO GRANDE PREMIO DE FORMULA INDY, patrocinado pela Itaipava.
O MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS calou a boca de milhares de pessoas que se postavam nas arquibancadas, corredores, boxes e demais postos onde alguém pudesse ficar para ouvir o Hino Nacional Brasileiro.
APESAR DE TODAS AS LIMITAÇÕES IMPOSTAS pela doença que o acometeu, Martins executou, magistral e emocionantemente, o nosso hino pátrio, ao piano.
UMA LÁGRIMA ESCORREU EM MINHA FACE, como homenagem a tão importante momento nacional, ou internacional, do esporte das pistas.
MARTINS MOSTROU BRASILIDADE, HONROU O CONVITE FEITO e provou que o povo brasileiro sabe respeitar, quando respeitado.
JOÃO CARLOS MARTINS deu exemplo de superação.
ERA PERCEPTÍVEL SEU ESFORÇO, durante a execução do Hino, para cumprir com o andamento da melodia. Lapsos de suposto improviso, mesclados com autorizada fantasia sobre o tema original lhe deram gás para chegar às últimas notas.
DAÍ SIM, A GALERA SOLTOU O VOZERIO E APLAUDIU, não a simples execução do Hino, porém a galhardia com a qual ele foi apresentado pelo maestro Martins.
LUCIANO DO VALLE OUSOU, até, dizer que não se ouvia o ruído do voar de uma mosca. Claro, pois até as moscas se postaram atentas para ver e ouvir o show de João Carlos Martins.
OBRIGADO, MAESTRO, por esse momento de verdadeira poesia, misto de heroísmo, muito de brasilidade.
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