segunda-feira, 30 de abril de 2012

OBRIGADO, MAESTRO!



CERTA FEITA DISSERAM QUE A CULTURA BRASILEIRA NÃO PERMITIRIA, numa grande plateia, a ocorrência do famoso "minuto de silencio" em homenagem a alguma personalidade recentemente falecida.

COMENTARISTAS ESPORTIVOS, INCLUSIVE, diziam que o tal minuto de silencio havia morrido, há muito tempo.

NÃO FOI O QUE ACONTECEU NO DOMINGO QUE PASSOU, QUANDO DA ABERTURA OFICIAL DO GRANDE PREMIO DE FORMULA INDY, patrocinado pela Itaipava.

O MAESTRO JOÃO CARLOS MARTINS calou a boca de milhares de pessoas que se postavam nas arquibancadas, corredores, boxes e demais postos onde alguém pudesse ficar para ouvir o Hino Nacional Brasileiro.

APESAR DE TODAS AS LIMITAÇÕES IMPOSTAS pela doença que o acometeu, Martins executou, magistral e emocionantemente, o nosso hino pátrio, ao piano.

UMA LÁGRIMA ESCORREU EM MINHA FACE, como homenagem a tão importante momento nacional, ou internacional, do esporte das pistas.

MARTINS MOSTROU BRASILIDADE, HONROU O CONVITE FEITO e provou que o povo brasileiro sabe respeitar, quando respeitado.

JOÃO CARLOS MARTINS deu exemplo de superação.

ERA PERCEPTÍVEL SEU ESFORÇO, durante a execução do Hino, para cumprir com o andamento da melodia. Lapsos de suposto improviso, mesclados com autorizada fantasia sobre o tema original lhe deram gás para chegar às últimas notas.

DAÍ SIM, A GALERA SOLTOU O VOZERIO E APLAUDIU, não a simples execução do Hino, porém a galhardia com a qual ele foi apresentado pelo maestro Martins.

LUCIANO DO VALLE OUSOU, até, dizer que não se ouvia o ruído do voar de uma mosca. Claro, pois até as moscas se postaram atentas para ver e ouvir o show de João Carlos Martins.

OBRIGADO, MAESTRO, por esse momento de verdadeira poesia, misto de heroísmo, muito de brasilidade.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A ALMA DO DIREITO ESTÁ DOENTE

CONHECI GILBERTO DE CASTRO RODRIGUES quando de minha avaliação para trabalho na planta de Taubaté da Volkswagen do Brasil S.A.

DAQUELE PRIMEIRO CONTATO até hoje, uma forte amizade, com muito respeito profissional se transformou numa espécie de "irmandade", mesmo à distancia.

TIVE O PRAZER DE ELABORAR, para Gilberto, a capa de seu primeiro livro (Corpo Chão), contendo verdadeiros brilhos de cidadania e crítica a muitos já superados conceitos, apesar de ainda arraigados na mente de, felizmente, uma minoria supostamente dominante.

PSICÓLOGO, ESCRITOR E BACHAREL EM DIREITO, esse meu amiguirmão vem para as notícias da mídia para anunciar seu livro “Da alma do Direito ou a Psicologia do Direito”. A obra propõe uma reflexão sobre o Direito, sua aplicação, como é ensinado e aprendido atualmente e o seu descompasso com o processo de desenvolvimento, de evolução e de aperfeiçoamento de outras atividades científicas e, principalmente, com relação a sua incapacidade para atender às demandas da sociedade.

SEGUNDO O AUTOR, "A Alma do Direito está enferma. A Psicologia pode e deve socorrê-la em prol da sociedade que está órfã de um Estado que, mesmo valendo-se de um Sistema Jurisdicional estruturado, não está conseguindo tornar-se de fato e de modo eficaz um disciplinador da convivência e do comportamento humanos. A sugestão ora apresentada pode tornar-se inovadora e vir a ser uma solução. Somente um Direito com Alma pode impedir a descrença da sociedade na capacidade do Estado para protegê-la e para zelar pelos caminhos que tem que trilhar na realização da sua individualidade. O abandono do Estado pode consentir, tacitamente, num retrocesso civilizatório e autorizar a pessoa a buscar solução para suas demandas a seu modo e com seus instrumentos e técnicas. A queixa com relação ao distanciamento entre o Direito e o indivíduo na sociedade é antiga — tem quase a idade do Direito — e as providências para sanar essas queixas têm-se apresentado ineficazes".

CONVIDADO PARA FAZER A APRESENTAÇÃO DESSA PRIMEIRA OBRA na praia da literatura voltado ao Direito, o juiz de Direito no Estado de São Paulo Luis Manoel Fonseca Pires destaca tratar-se de “um livro que nos convida a pensar e a agir. Irreverente, densamente crítico, provocante”.

O LIVRO TEM LANÇAMENTO PELA EDITORA LETRAS JURÍDICAS e sua primeira noite de autógrafos acontece dia 18 de abril na Livraria da Vila - Lorena, na Alameda Lorena, 1731, Jardins, São Paulo. Uma semana depois, no dia 25, é a vez de Taubaté receber o lançamento, com Gilberto Rodrigues apresentando seu trabalho na Subseção da OAB, à rua Quatro de Março, 441. Em ambas as datas o início está marcado para as 19h.

VOTOS DE PLENO SUCESSO E MUITOS OUTROS trabalhos nessa intrincada praia de avaliação do Direito.