OUVI, SEXTA-FEIRA (13/01/12), PELA
MANHÃ, OS RADIALISTAS MARCELO SANTOS E EDUARDO COSTA, comentando, na Princesa
FM, sobre os Carnavais do Passado, na Ferroviária, dos áureos tempos do prédio
velho, onde hoje é uma loja de supermercado.
FALARAM, também, a respeito das
“Brincadeiras Dançantes”, aos domingos.
PASSOU UM FILME NA MINHA MEMÓRIA.
Carnaval com o salão lotado, bailes durante o ano também. Antes da festa de Momo, lá no "Excelsior", eu, Valno Coutinho, Renatinho Munhoz, "seu" Valadão, o Hailton (o patrimonio do clube), Zezé Salgado, Hélio Romero, Abelardo Ver Valen e um time de entusiastas passava noites pintando paredes, limpando o chão e contando piadas. Tudo para o Carnaval da Ferrô dar certo.
DEPOIS, NA SEDE PRÓPRIA, durante
muito tempo o sucesso se repetiu. Nessa época de mudança, eu não estava em Pinda, mas curtia saber das notícias.
SEM CONTARMOS OS SUCESSOS de público no Rancho do Bosque, sede provisória do clube, que também contou com o Recanto Verde. Tudo para não morrer a tradição das domingueiras e bailes.
TEM AINDA OS TEMPOS DA BANDA LATITUDE, na qual
fizemos boas amizades. Bailes espetaculares, no Carnaval. Outras grandes atrações
nos Bailes do Hawaii. Filas imensas, chegando a contornar o muro da Rua Álvaro
Pinto Madureira.
Incríveis bailes de passagem de
ano e domingueiras com dois ambientes: o ginásio para a moçada e o deck das
piscinas para os pais ou pessoas de mais idade, que curtiam outro estilo
musical.
QUEM NÃO TEM SAUDADE DAS excelentes
bandas que já passaram pelo palco da “sede nova”, mesmo quando era somente no
piso de baixo. (Bandas Makros, Cuban Boys, Santa Esmeralda, Liebstraum, e
outras tantas do mesmo porte?
O GRITO DE SAUDADE das
domingueiras ecoa no salão/ginásio vazio aos domingos, e o encontro semanal da
Sexta Super, no “salão de baixo”, deu espaço para a Academia, praticamente o
que faz o clube respirar hoje em dia...
ESTAMOS COM OS PÉS na sexta-feira
de carnaval e pouco se fala das atrações contratadas. Será que as teremos
anunciadas com grande festa e será que virão verdadeiras atrações?
A NOVA DIRETORIA, já com quase um
ano de governo, parece ter perdido o foco das realizações prometidas, ou, então,
a inadimplência aumentou assustadoramente.
O BAILE DE FINAL DE ANO, segundo
alguns depoimentos, não foi “aquelas grandes coisas”. Pelas fotos no site do
clube, muitos diretores e conselheiros. Faltou aquela tradicional foto panorâmica,
que documentaria o público presente.
HÁ MUITOS ANOS produzimos,uma
campanha de adimplencia e novos associados, pela Rede Difusora. Deu bastante
certo. Talvez funcione novamente.
MUITOS ASSOCIADOS RECLAMAM pelo
fim do benefício “sócio vitalício”. Algo que existia e que, também, contribuiu
para a “morte” do Club Literário. Sou a favor do título somente se for
concedido ao titular. Os dependentes precisam e devem continuar contribuindo
com a taxa de manutenção. Afinal, foi o titular, pela sua fidelidade ao clube,
que obteve o padrão exigido em Estatuto.
OS GRANDES CLUBES SOCIAIS contam,
geralmente, com uma Comissão Social Feminina, formada pelas esposas dos
diretores e conselheiros. Essas mulheres estariam envolvidas, diretamente, com
os associados, ouvindo suas sugestões e críticas com mais sensibilidade e
isentas de certos vícios administrativos manifestados, geralmente, por quem já
tem “calo” como diretor/conselheiro.
DIVERSOS ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO
já estiveram à frente da Diretoria da Ferroviária. Alguns grupos com maior e
outros com menor sucesso. Certo é existir um encargo pesado, decorrente de
compromissos junto ao INSS.
COM A QUEDA DA ARRECADAÇÃO, as
finanças de qualquer instituição ficam cambaleantes. Como não se trata de
organização com fins lucrativos, é preciso bem gerenciar os investimentos, o
que acreditamos aconteça, visto existir, historicamente, pessoal especializado
e, concomitantemente, um Conselho Fiscal atuante.
URGE, APOSTO NISSO, uma pesquisa
de campo, por empresa especializada, buscando perceber as carências do público
alvo e a contraposição do ora oferecido. A demanda cai quando a oferta não é
agradável ou satisfatória. Principio básico dos estudos de mercado.
NÃO BASTA PROMOVER decoração de
ambiente, com as “pracinhas estilizadas”, nos bailes. É preciso oferecer
retorno efetivo ao investimento dos associados e dos freqüentadores pagantes na
boca da bilheteria.
APERFEIÇOAR ATRAÇÕES E PROMOÇÕES,
tornar preços mais convidativos e promover a triagem do público alvo, como:
limite de idade por evento, proibição de bonés ou tênis em outros.
MUITOS ASSOCIADOS E SIMPATIZANTES
reclamam da presença de “muitas crianças” em eventos noturnos. Ideal seria,
pelo menos uma vez ao mês, um evento do tipo “danceteria” somente para adultos.
O controle do uso do álcool seria muito mais fácil e, certamente, o mote
agradaria aos interessados, hoje desprovidos de muitas atrações na cidade.
FINALIZANDO, a título de exemplo,
o Clube Tiete, de São Paulo, fechou suas portas por conta de diversos problemas
administrativos e, também, por não contemplar verba específica para publicidade
de seus eventos e, ainda, por não saber prospectar atrações que atendessem à
demanda. Os associados foram escorregando pelo ralo e foi o fim. Nossa
Ferroviária não merece isso, depois de 82 anos de vida.
PARA LEMBRAR, um pouco da história do clube, num vídeo da Visual Produções, com texto de minha autoria.
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