sábado, 14 de janeiro de 2012

FALANDO DA FERROVIÁRIA


OUVI, SEXTA-FEIRA (13/01/12), PELA MANHÃ, OS RADIALISTAS MARCELO SANTOS E EDUARDO COSTA, comentando, na Princesa FM, sobre os Carnavais do Passado, na Ferroviária, dos áureos tempos do prédio velho, onde hoje é uma loja de supermercado.

FALARAM, também, a respeito das “Brincadeiras Dançantes”, aos domingos.

PASSOU UM FILME NA MINHA MEMÓRIA. Carnaval com o salão lotado, bailes durante o ano também. Antes da festa de Momo, lá no "Excelsior", eu, Valno Coutinho, Renatinho Munhoz, "seu" Valadão, o Hailton (o patrimonio do clube), Zezé Salgado, Hélio Romero, Abelardo Ver Valen e um time de entusiastas passava noites pintando paredes, limpando o chão e contando piadas. Tudo para o Carnaval da Ferrô dar certo.

DEPOIS, NA SEDE PRÓPRIA, durante muito tempo o sucesso se repetiu. Nessa época de mudança, eu não estava em Pinda, mas curtia saber das notícias. 

SEM CONTARMOS OS SUCESSOS de público no Rancho do Bosque, sede provisória do clube, que também contou com o Recanto Verde. Tudo para não morrer a tradição das domingueiras e bailes.

TEM AINDA OS TEMPOS DA BANDA LATITUDE, na qual fizemos boas amizades. Bailes espetaculares, no Carnaval. Outras grandes atrações nos Bailes do Hawaii. Filas imensas, chegando a contornar o muro da Rua Álvaro Pinto Madureira.

Incríveis bailes de passagem de ano e domingueiras com dois ambientes: o ginásio para a moçada e o deck das piscinas para os pais ou pessoas de mais idade, que curtiam outro estilo musical.
  
QUEM NÃO TEM SAUDADE DAS excelentes bandas que já passaram pelo palco da “sede nova”, mesmo quando era somente no piso de baixo. (Bandas Makros, Cuban Boys, Santa Esmeralda, Liebstraum, e outras tantas do mesmo porte?

O GRITO DE SAUDADE das domingueiras ecoa no salão/ginásio vazio aos domingos, e o encontro semanal da Sexta Super, no “salão de baixo”, deu espaço para a Academia, praticamente o que faz o clube respirar hoje em dia...

ESTAMOS COM OS PÉS na sexta-feira de carnaval e pouco se fala das atrações contratadas. Será que as teremos anunciadas com grande festa e será que virão verdadeiras atrações?

A NOVA DIRETORIA, já com quase um ano de governo, parece ter perdido o foco das realizações prometidas, ou, então, a inadimplência aumentou assustadoramente.

O BAILE DE FINAL DE ANO, segundo alguns depoimentos, não foi “aquelas grandes coisas”. Pelas fotos no site do clube, muitos diretores e conselheiros. Faltou aquela tradicional foto panorâmica, que documentaria o público presente.

HÁ MUITOS ANOS produzimos,uma campanha de adimplencia e novos associados, pela Rede Difusora. Deu bastante certo. Talvez funcione novamente.

MUITOS ASSOCIADOS RECLAMAM pelo fim do benefício “sócio vitalício”. Algo que existia e que, também, contribuiu para a “morte” do Club Literário. Sou a favor do título somente se for concedido ao titular. Os dependentes precisam e devem continuar contribuindo com a taxa de manutenção. Afinal, foi o titular, pela sua fidelidade ao clube, que obteve o padrão exigido em Estatuto.

OS GRANDES CLUBES SOCIAIS contam, geralmente, com uma Comissão Social Feminina, formada pelas esposas dos diretores e conselheiros. Essas mulheres estariam envolvidas, diretamente, com os associados, ouvindo suas sugestões e críticas com mais sensibilidade e isentas de certos vícios administrativos manifestados, geralmente, por quem já tem “calo” como diretor/conselheiro.

DIVERSOS ESTILOS DE ADMINISTRAÇÃO já estiveram à frente da Diretoria da Ferroviária. Alguns grupos com maior e outros com menor sucesso. Certo é existir um encargo pesado, decorrente de compromissos junto ao INSS.

COM A QUEDA DA ARRECADAÇÃO, as finanças de qualquer instituição ficam cambaleantes. Como não se trata de organização com fins lucrativos, é preciso bem gerenciar os investimentos, o que acreditamos aconteça, visto existir, historicamente, pessoal especializado e, concomitantemente, um Conselho Fiscal atuante.

URGE, APOSTO NISSO, uma pesquisa de campo, por empresa especializada, buscando perceber as carências do público alvo e a contraposição do ora oferecido. A demanda cai quando a oferta não é agradável ou satisfatória. Principio básico dos estudos de mercado.

NÃO BASTA PROMOVER decoração de ambiente, com as “pracinhas estilizadas”, nos bailes. É preciso oferecer retorno efetivo ao investimento dos associados e dos freqüentadores pagantes na boca da bilheteria.

APERFEIÇOAR ATRAÇÕES E PROMOÇÕES, tornar preços mais convidativos e promover a triagem do público alvo, como: limite de idade por evento, proibição de bonés ou tênis em outros.

MUITOS ASSOCIADOS E SIMPATIZANTES reclamam da presença de “muitas crianças” em eventos noturnos. Ideal seria, pelo menos uma vez ao mês, um evento do tipo “danceteria” somente para adultos. O controle do uso do álcool seria muito mais fácil e, certamente, o mote agradaria aos interessados, hoje desprovidos de muitas atrações na cidade.

FINALIZANDO, a título de exemplo, o Clube Tiete, de São Paulo, fechou suas portas por conta de diversos problemas administrativos e, também, por não contemplar verba específica para publicidade de seus eventos e, ainda, por não saber prospectar atrações que atendessem à demanda. Os associados foram escorregando pelo ralo e foi o fim. Nossa Ferroviária não merece isso, depois de 82 anos de vida.

PARA LEMBRAR, um pouco da história do clube, num vídeo da Visual Produções, com texto de minha autoria.



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