quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DE SABER HISTÓRIA E REDIGIR ROTEIROS

Aconteceu na quarta-feira, 11/12/13, o lançamento de um portal de notícias cujo objetivo será, por meio da celebração de parcerias, buscar cobrir o Vale do Paraíba, mostrando-o ao mundo pela rede mundial de computadores.

Um evento inicialmente bem planejado, com a presença de autoridades, imprensa e convidados, além dos representantes da parte gestora do projeto de comunicação.

Sucederam-se as falas de apresentação dos objetivos, alguns detalhes da parceria e houve, então, o anúncio dos representantes de cada segmento da malha informativa regional.

Aí é que houve um pequeno grande deslize de redação do roteiro.

O mestre de cerimônias chamou, para firmar o termo de adesão à parceria, o representante dos veículos impressos referindo ser, o veículo anunciado, “o mais importante jornal de Pindamonhangaba”.

Seria algo muito natural, se realmente o veículo citado tivesse a consagração popular e de direito para assim ser denominado o mais importante.

Infelizmente, houve excessivo “jogar de confetes” por sobre o não realmente mais importante. A não ser que o conceito de importância tenha sido particularizado para contemplar a recém-firmada parceria.

Temos, em Pindamonhangaba, um dos mais antigos periódicos brasileiros, fruto do esforço e do idealismo de um sem número de batalhadores para sua manutenção acontecer até os dias de hoje, a contar de 1882.

Qual seria o conceito, então, adotado para denominar um ainda bebê impresso com um ancestral resistente e ainda forte nos dias de hoje?

Não há o que se destacar de demérito para com o veículo denominado mais importante. Entretanto, é importante destacar-se o descuido do redator (ou desconhecimento do fato) na hora de produzir o texto guia para o mestre de cerimônias.

Justo é recomendar cuidado, isto sim, para não existir qualquer tipo de pré-concepção de ideias ou alguma prática discriminatória ou, ainda, a exclusão intencional da posição ocupada, hoje, no cenário da informação local, pela Tribuna do Norte.

Não cabe, também, questionarmos a titularidade acadêmica do responsável pelo bebê jornal contemplado com tanta importância. Notável é destacarmos da fala de um dos coordenadores do evento, para com nossa pessoa. “É um momento onde vamos privilegiar a democracia e, também, respeitar todas as expressões”.

Encher a bola, jogar confetes, dar um “traquejo” a mais na hora de se anunciar parceiros é justo.

Injusto, para não dizermos inoportuno ou infeliz, foi atribuir-se ao novel veiculo de comunicação de Pindamonhangaba (o qual soma pouco mais do que 100 edições) tanta importância a ponto de nem ser citado o tataravô dos jornais do interior brasileiro.

Perceptível foi, entre as pessoas sabedoras da história da comunicação ali presentes, o desconforto de todos quantos preservam os valores corretos. Da mesma forma que foi possível “anotar”, o sorriso de satisfação do responsável pelo bebê impresso. Sem ser a bola da vez...

Para o mesmo, parecia ter pisado na Lua pela primeira vez e todos os holofotes de plantão estavam com foco sobre ele.

Exerceu os seus 15 segundos de fama, por conta de um descuido na preparação da pauta/lauda do mestre de cerimônia.

Haverão de dizer, alguns, estarmos apimentando um fato isolado. Notadamente há que se destacar o direito de o dono de qualquer festa escolher a banda de música e todos os itens necessários para uma comemoração. Porém, em se tratando de ilibada postura, acreditamos ter havido muita lantejoula para pouco tecido...

Trocando em miúdos: mais importante é o registro dos tempos da história, em inúmeros volumes, por parte da Tribuna do Norte.

Os méritos da parceria não podem ser negados, mas fica o registro de recomendação para a preservação do “direito de ser e estar” e para a valorização da revisão de texto, de um modo geral...





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